domingo, 2 de fevereiro de 2014

A Breve Segunda Vida de Bree Tarnner

A Breve segunda vida de Bree Tanner




Hoje na minha Cabeceira um dos livros que se tornou minha paixão,lançado em 2010, “A Breve Segunda Vida de Bree Tanner”, traz a história de uma personagem que passou despercebida do público em Eclipse, da saga “Crepúsculo”. Porém, não para a autora Stephenie Meyer. Com este livro, sai de cena o ponto de vista de Bella Swan, limitado aos Cullen, e entra em cena uma visão e o relato de um vampiro recém criado. Detalhando a trama de Victoria, que persuadiu Riley a montar um exercito de recém criados.
Com Eclipse, somente o que Bella vê é relatado no livro, logo, os leitores não sabem como foram criados e muito menos como Victoria montou seu exército para surpreender os Cullen. O livro é narrado por Bree Tanner, uma adolescente de 15 anos, que foi transformada a força. Como humana, fugia dos abusos do pai pelas ruas de Seattle. Transformada por Riley, agora ela tem uma vida imortal. Porém para ela isso não trouxe muitos benefícios.
Ao contrário de Bella, que quando virou vampira teve o auxílio dos Cullen para se adaptar a nova vida. Bree não gozou da mesma sorte. Sempre em silêncio, para não ser notada, ela garantia a sobrevivência em um grupo de recém criados. Ela apenas é orientada por Riley a não cometer deslizes e a matar humanos a vontade, a fim de saciar a sede por sangue.
No entanto, no meio de tanto caos, um romance surge quando Bree conhece Diego, o único companheiro em que confia. Com ele, Bree caça humanos e deixa se levar pela sede e pelo instinto. Em nenhum momento ela se pergunta se isso é certo. E com Diego, eles obedecem as regras de Riley, como não sair ao sol e não causar tumultos. Com o tempo, os dois começam a se perguntar então qual o proposito deles terem sido transformado em vampiro.
E quem diria? Um mundo de uma recém-criada de repente parece muito mais interessante do que o de uma humana incoerente e desastrada!
Tem manipulação, mentiras, intrigas, brigas, mortes... E claro: romance e amizade.
Diego e Fred foram dois personagens muito interessantes e, ao menos um deles, eu gostaria de ver novamente se houvesse outro livro da saga. (o outro eu apenas lamento!)
Eu nunca senti aversão por Riley – achava ele meio patético. Mas tudo mudou quando eu li A Breve Segunda Vida de Bree.


A raiva que eu senti dele, só não se comparou a raiva que eu já sentia pela Victoria e pelos Volturis!

A maneira como ele enganou, como ele manipulou todos aqueles recém-criados, foi de uma frieza (e de uma proeza também) que deixaria até o Aro impressionado. (Claro que Victoria era a mão que balançava o berço, mas ainda assim!!!)

O livro mostrou um lado muito mais sombrio, muito mais violento dos vampiros, que até então nós ignorávamos... (Os Volturis eram apavorantes de uma maneira muito mais disfarçada e requintada! Afinal, eles não eram selvagens anarquistas como os recém-criados!)

O que nós víamos era os perfeitos Cullens sobre a visão deslumbrada de Bella. E isso não nos dava uma idéia exata do quão cruel esse mundo poderia ser - principalmente para os humanos. (Muitas pessoas queriam ser um Cullen, mas quantas queriam ser um recém-criado?)
Esse livro pra mim, veio demonstrar a importância de Carlisle na Saga. O quanto o amor e a compaixão dele valem a pena, e o quanto ele significa na vida daqueles vampiros que ele uniu - não como um clã - mas como uma família.
Os recém-criados também demonstraram a importância dos Volturis. Como seria o mundo se os vampiros não tivessem essas regras simples?
Não tenho a pretensão de dizer que "A Breve Segunda Vida de Bree Tanner" é o melhor livro da Saga. Isso seria exagero e desdém com os outros livros, mas ele foi otimo livro.E, assim como a Sra. Meyer, eu lamentei que o final de Eclipse não tenha sido diferente para Bree e que a segunda vida dela tenha sido tão breve.





 Stéfany Otoni


Carioca que mora em S.J.Campos, estudante de publicidade que ama livros e filme.

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